11 de março de 2025

Vendas de imóveis no Brasil atingem maior patamar em 10 anos; SINDUSCON/RN mente ao atribuir ao novo plano diretor em Natal

Autor: Daniel Menezes

O sindicato da construção civil do RN (SINDUSCON), em bate bola com a prefeitura do Natal, tenta embalar a falsa tese de que o crescimento da venda de imóveis em Natal se deve ao novo Plano Diretor, meio regulatório em que o Sinduscon desempenhou papel fundamental no processo de mudança recente. Ocorre que a correlação é espúria e não é difícil de provar.

Ora, o Brasil bateu recorde nacional de venda de imóveis. O mercado imobiliário está bombando no país todo e não apenas em Natal. Aliás, é o maior patamar em 10 anos.

Um dos fatores se deve a reativação do Minha Casa, Minha Vida, conforme a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Isto é, aumento do crédito, além do crescimento da renda média do brasileiro.

Veja a matéria da CNN logo a seguir para não restar dúvida.

 

Da CNN - As vendas de novos imóveis subiram 11,8% em 2024, para 186,5 mil unidades, o maior volume já registrado pela série histórica da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) desde 2014, afirmou a entidade nesta terça-feira (11).

Já o volume total de imóveis residenciais lançado em 2024 aumentou 21,9%, para 150,2 mil unidades, segundo os dados da Abrainc.

Dentro do MCMV, o volume de lançamentos e vendas de imóveis cresceu, respectivamente, 25,2% e 13,1% no ano passado, dada à “boa formatação do programa”, disse a Abrainc em comunicado à imprensa.

Nos segmentos de médio e alto padrões, os lançamentos subiram 21,4% em 2024, enquanto as vendas tiveram variação levemente positiva de 1,3%.

A Abrainc também destacou queda na duração da oferta de imóveis – período médio para acabar o estoque, com a do segmento de médio e alto padrões chegando a 13 meses em dezembro de 2024, de 18,4 em 2023 e 18,2 meses em 2022.

Já no segmento MCMV, o período médio para acabar o estoque caiu para 9,8 meses no último mês do ano passado, de 11,5 em 2023 e 11,7 em 2022.

O levantamento é realizado com 20 empresas associadas à entidade em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

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