7 de abril de 2025
Se o prefeito de Lajes foi cassado por fazer nomeações de cargos em comissão e terceirizados em período pré-eleitoral, imagina o que aguarda Paulinho Freire
Autor: Daniel Menezes
Sei que o juiz não é o mesmo, mas estabelece aqui algum parâmetro em face do fato de que estamos falando das eleições de 2024.
A primeira instância da Justiça Eleitoral cassou, nesta segunda-feira (7), os mandatos do prefeito de Lajes, Felipe Menezes (MDB), e do seu vice, Zé Mata (PT). A decisão é da juíza Gabriella Edvanda Marques Felix, da 17ª Zona Eleitoral do Rio Grande do Norte.
Como se trata de decisão de primeira instância, o prefeito e o vice permanecem nos cargos até o julgamento dos recursos. Caso as cassações sejam confirmadas, Lajes deverá ter uma eleição suplementar para escolha de novos prefeito e vice.
Ao proferir a sentença, a juíza da 17ª Zona Eleitoral entendeu que Felipe Menezes cometeu abuso de poder político por ter realizado em 2024 – às vésperas do processo eleitoral, no qual foi reeleito – a nomeação em massa de novos cargos comissionados e dezenas de contratações temporárias.
Para a juíza, as contratações ocorreram “ao arrepio da lei e à revelia do interesse público”, com o único objetivo de “colher dividendos político-eleitorais para sua campanha”. Ela aponta que a gestão municipal não conseguiu comprovar a necessidade da contratação dos novos cargos, apresentando apenas justificativas genéricas.
Do blog: se rendeu a cassação da chapa, imagina o que não virá em Natal, com um problema 100x maior do que o relatado acima?
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