12 de abril de 2025
Principais nomes da oposição do RN estabeleceram distância segura de Jair Bolsonaro
Autor: Daniel Menezes
O ex-presidente Jair Bolsonaro teve sua presença no RN interrompida por problemas de saúde como fartamente já noticiado. Internado no hospital Rio Grande do dia 11 para o dia 12, ele irá para Brasília de Avião-UTI.
Mas há um fato político que não pode ser ignorado. A sua agenda no RN foi marcada pela ausência das principais lideranças de oposição, que não quiseram saber de se aproximar do dito cujo.
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Styvenson sumiu, por exemplo. O senador que diz odiar esquerdista em suas postagens nas redes sociais, não aproveitou a oportunidade para abraçar Jair Bolsonaro. O prefeito de Natal Paulinho Freire, que assim como Styvenson, é aliado de Rogério Marinho, líder do bolsonarismo no RN, alegou problemas de agenda. Só que sua assessoria não detalha nenhum evento significativo que tenha retirado todo o tempo do prefeito. Há outros nomes que podem alargar a lista.
Do lado de Bolsonaro apenas o bolsonarismo hard, não raro usuários de chapeu de antena de alumínio, tais como o defensor de golpe General Girão e o antivacina Coronel Azevedo.
A questão é que o eleitor do RN é lulista e, mesmo na crise que começa a ser superada inflacionária dos alimentos, Bolsonaro não conseguiu ultrapassar Lula em terras potiguares. Aí entra o cálculo político de não afrontar diretamente as inclinações eleitorais da população.
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