20 de abril de 2025
Sobre a performance como mulher submissa e do lar de Michelle Bolsonaro
Autor: Daniel Menezes
É público e a imprensa já noticiou que Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, sua conjuge, não vivem juntos. Em agendas sempre opostas, não raro, passam tempos em estados distintos. Michelle tem rotina mais frequente de imagens com o seu maquiador e espécie de secretário pessoal do que com o ex-presidente.
Quando Jair Bolsonaro passou mal no RN, ela sequer deu as caras por aqui. Políticos ligados ao dito "mito" que vieram para levá-lo até Brasília. Mas bastou ele chegar lá para a encenação se estabelecer.
Preocupada em se tornar senadora a partir de 2026, Michelle faz vídeos aplicando massagens nos pés de Bolsonaro, acompanhando-o em caminhadas. Tudo é milimetricamente coordenado para construção do papel de mulher submissa, companheira e do lar, algo que ela não exerce. Aqui não faço uma crítica, mas mera constatação.
Nessa brincadeirinha, ela irá longe. E, sejamos realistas, é bem provável que ela esteja exercendo um cargo eletivo a partir de 2027.
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