GLO é tentativa de relegitimar as forças armadas após a desmoralização de 8 de Janeiro

Autor: Redação

Há um amplo debate nacional que se desenvolve no congresso, para que a chamada Garantia da Lei e da Ordem seja extinta. Já se viu, pelos últimos acontecimentos, que ela foi usada nos últimos anos como medida de ameaça contra o poder civil pela extrema direita.

Diante do que ocorre na crise da violência no RN, a base da extrema direita tenta trazer o instrumento à tona em âmbito estadual. São especialmente Rogério Marinho e Styvenson Valentim, dois senadores que apoiaram os acampamentos golpistas e lutam para que os criminosos que depredaram tudo no dia 8 de janeiro sejam soltos.

O que eles querem? Salvar o RN? Óbvio que não, já que as forças armadas não fariam nada do que a polícia militar e a guarda nacional já não estejam fazendo.

O que eles querem é trazer de novo os militares para a política porque, com isso, os seus discursos de extrema direita passam por repaginação após o fracasso que foi a participação dos fardados nos rumos da política nacional nos últimos anos.

A ideia escancarada é usar o RN como “case” para intervir, via legitimação das forças armadas, nos rumos da política nacional.