Styvenson faz duras críticas a ex-prefeita de Alexandria que o interpela nas redes sociais

Autor: Daniel Menezes

O senador Styvenson Valentim fez uma live no dia 14 para apresentar, segundo ele, a conduta de uma prefeita que teria devolvido 3 milhões de reais de recursos extraordinários que ele conseguiu junto ao ministério da saúde para cirurgias eletivas.

Em discurso fortemente crítico, fazendo uma exposição negativa da ex-prefeita, Styvenson alegou também que, após judicialização junto a justiça federal, conseguiu fazer com que as verbas municipais da prefeitura citada fossem congeladas em cinco milhões de reais. Por fim, disse que a justiça federal fez o recurso retornar para Alexandria.

A ex-prefeita de Alexandria até 2024 Jeane Saraiva o interpelou nos comentários. Ela disse: "Foi devolvido por recomendações do proprio Ministerio da Saúde e o Senador sabe bem por quais motivos!"

E depois complementou: "Conte a verdade! E deixe de se fazer de bom moço Senador, eu fui responsável e não passar por ter encontrado vários erros e todos foram documentados e enviado para o Senhor e pedido informações ao Ministério da Saúde e o mesmo reconheceu os erros e o mesmo pediu para ser devolvido e assim o secretário fez com o meu aval. Tudo foi feito correto".

Do blog: A prefeita precisa esclarecer as duras críticas feitas pelo senador Styvenson e o que ela quis dizer com seus comentários enigmáticos.

Do blog 2: o que chama atenção é que, em sua live, Styvenson repassou o recurso para Alexandria e alega que ele seria executado por uma fundação. Em outro momento, menciona que já tinha feito algo semelhante com outra emenda de 900 mil sua assim.

Do blog 3: Além disso, Styvenson diz que os prefeitos de outras cidades, algumas bem distantes de Alexandria, que iriam enviar pessoas para fazer cirurgias em Alexandria mandaram as listas previamente dos beneficiários para ele. É estranho que o critério de atendimento passe pela triangulação entre prefeitos, um senador e uma fundação. A intenção dele pode ter sido boa, mas a fila de atendimento de um serviço público não pode ser encaminhada assim, mas pelos órgãos técnicos habilitados para tanto, até para que não exista favorecimento político.

 

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