3 de dezembro de 2024
Repetindo 2023, quando disse que os preços iriam cair no RN com corte do ICMS e a arrecadação aumentar, Fecomércio aparece com o migué do falso estudo mais uma vez
Autor: RedaçãoA Fecomércio RN vem utilizando uma estratégia engraçada para tentar impedir a aprovação da mudança no ICMS no estado. Com a demonstração de números não explicados em PowerPoint, apresentados como “estudo”, a entidade busca convencer parlamentares e a opinião pública sobre supostos impactos negativos a respeito da alteração da alíquota.
No entanto, especialistas apontam que essas análises carecem de aprofundamento técnico e deixam de lado discussões cruciais, como a necessidade de garantir recursos para saúde, educação e segurança pública. A tentativa de simplificar um tema complexo em slides pode refletir mais interesses corporativos do que uma preocupação real com a economia do estado.
A sociedade precisa de um debate transparente e embasado sobre o ICMS, considerando não apenas os interesses empresariais, mas também as demandas da população e a sustentabilidade das finanças públicas. Afinal, o que está em jogo é o futuro do Rio Grande do Norte.
Do blog 1: em 2023, a mesma federação disse que, caso o ICMS caísse, o corte seria repassado ao consumidor, a arrecadação pela alíquota iria aumentar e a economia crescer. A economia do RN cresce bem como a dos demais estados do Nordeste. Só que os nossos vizinhos elevaram seus ICMS para 20% ou até mais. Além disso, os preços no RN não caíram. Ou seja, não foram repassados ao consumidor. Por fim, a arrecadação por ICMS teve queda. O estudo da federação era uma profunda furada.
Do blog 2: os slides apresentados pela Fecomércio à imprensa e à Assembleia são juvenis, por exemplo, tratando receita extraordinária como aumento de arrecadação e alegando que repasses carimbados para saúde especificamente podem ser destinados genericamente. Até verba do convênio do banco mundial, que só pode ser usada em investimento, entra na conta do crescimento da arrecadação, um modo de esconder a queda do ICMS que a fecomércio disse que não ocorreria em 2024.
Do blog 3: iremos alongar o debate por aqui.
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